1º Atividade da Xênia

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vou entregar as Camistas de Pegagogia Hoje!!!

Todos que já efetuaram o pagamento das camisetas, estarei entregando hoje, tente chegar + cedo na faculdade, estarei na sala 216...qualquer duvida me liguem no numero 8598-4317.

atenciosamente,

Maria Luiza Albuquerque B.

sábado, 19 de junho de 2010

Comunicado Urgente!!

Boa tarde,

Pessoal estarei entregando a Camiseta ou na Segunda ou na Terça...Por esse motivo peço que traguem o dinheiro referente a camiseta solicitada R$ 12,00, estarei na sala 216 na segunda e terça na sala 204. Qualquer coisa meu numero e 8598-4317.

atenciosamente,

Maria Luiza Albuquerque B.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Camisetas de Pedagogia - Urgente!!

Turma de pedagogia 1ºsemestre, estarei pegando o valor das camisetas até quinta-feira desta semana!!! o Valor e R$ 12,00 .. hoje estarei na sala 216 , quem quiser pagar hoje...desde já estou disponivel no celular 8598-4317/ para tirar duvidas!!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Conteúdo para estudar - Prova da Alda

Qual a diferença entre interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade
Para uma resposta completa a esta questão, vamos recorrer a algumas definições do dicionário da língua portuguesa.

O prefixo inter- é oriundo do latim inter e significa 'no interior de dois; entre; no espaço de'. Assim, interdisciplinar, significa:

• que estabelece relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos de conhecimento;
• que é comum a duas ou mais disciplinas.

A interdisciplinaridade está, portanto, presente em áreas como a psicopedagogia, a fonoaudiologia e outras, na medida em que possibilita relações e aplicações de conhecimento inter áreas, ou inter disciplinas.

Também no dicionário encontramos a seguinte informação: multi, do latim multus, significa 'abundante, numeroso, em grande quantidade'.

Multidisciplinar significa, portanto:

• que contém, envolve, distribui-se por várias disciplinas e pesquisas.

A multidisciplinaridade está, portanto, presente em trabalhos que envolvem os conhecimentos e aplicações de várias disciplinas simultaneamente.

Ainda recorrendo ao dicionário, encontraremos o prefixo trans-, oriundo do latim trans e que significa 'além de, para lá de; depois de'.

Porém, se buscarmos pela palavra transdisciplinar ou mesmo por transdisciplinaridade, não vamos encontrá-las.

Por quê? Porque são neologismos criados na área da saúde, para representar um novo e moderno conceito. Na verdade, um “conceito-atitude”.

O conceito: trabalhar de forma transdisciplinar implica em ir além das disciplinas aplicadas, cruzando suas fronteiras e aplicando conhecimentos de múltiplas disciplinas em todos os momentos e situações em que sua aplicação seja adequada, independente do indivíduo aplicador e de sua origem ou disciplina de formação original.

A atitude: estar aberto ao outro e à aquisição contínua de conhecimentos e informações. Trabalhar em equipe, permitindo que a “transformação” se realize, na medida em que reconhece que a “formação” por si só, não seria suficiente para auxiliar o indivíduo a resolver seus problemas e desenvolver-se em todas as suas potencialidades.

A transdiciplinaridade requer o trabalho de equipe, que é um conjunto de pessoas que se reúne com um propósito compartilhado e com uma meta em comum. Por isso, pela meta comum é que se orientam “para além das disciplinas”, não anulando-as, mas possibilitando que o conhecimento seja instrumento para aquisição e assimilação de outros conhecimentos.

Conteúdo da Alda para a Prova!!!

Pratica Interdisciplinares I





1 - O QUE É A LDB?
A Lei de Diretrizes e Bases da Educacional Nacional expressa a política e o planejamento educacionais do país. Essas diretrizes são embasadas na Constituição Federal, cujo Art. 206 define que o ensino
será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade".

A finalidade da LDB é ajustar os princípios enunciados no texto constitucional para a sua aplicação a situações reais que envolvem várias questões, entre elas: o funcionamento das redes escolares, a formação de especialistas e docentes, as condições de matrícula, aproveitamento da aprendizagem e promoção de alunos, os recursos financeiros, materiais, técnicos e humanos para o desenvolvimento do ensino, a participação do poder público e da iniciativa particular no esforço educacional, a superior administração dos sistemas de ensino, as peculiaridades que caracterizam a ação didática nas diversas regiões do país. Considerando a multiplicidade de realidades do país, a LDB é uma lei indicativa e não resolutiva das questões do dia-a-dia. Portanto, trata das questões da educação de forma generalizada e sintética, sendo o detalhamento do funcionamento do sistema objeto de decretos, pareceres, resoluções e portarias.
A LDB tem como eixos interdependentes, que não estão de forma explícita na letra da Lei: FLEXIBILIDADE, AUTONOMIA, RESPONSABILIDADE, PARTICIPAÇÃO, MUNDO DO TRABALHO, E AVALIAÇÃO.
Esses eixos caracterizam uma nova escola, com identidade própria,definida através do Projeto Pedagógico. Também, segundo a Lei, cada escola pública passa a ser uma unidade orçamentária, pela qual deverá zelar toda a comunidade. Nesse sentido, a comunidade escolar social precisa compreender a Lei para construir a visão comunitária nela expressa.

O que são os Parâmetros
Curriculares Nacionais
Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual.
Por sua natureza aberta, configuram uma proposta flexível, a ser concretizada nas decisões regionais e locais sobre currículos e sobre programas de transformação da realidade educacional empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e pelos professores. Não configuram, portanto, um modelo curricular homogêneo e impositivo, que se sobreporia à competência político-executiva dos Estados e Municípios, à diversidade sociocultural das diferentes regiões do País ou à autonomia de professores e equipes pedagógicas.
O conjunto das proposições que nela expressa responde à necessidade de referenciais a partir dos quais o sistema educacional do País se organize, a fim de garantir que, respeitadas as diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada e complexa, a educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios
democráticos. Essa igualdade implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os quais o conjunto dos conhecimentos socialmente relevantes.
Entretanto, os Parâmetros Curriculares Nacionais podem funcionar como elemento catalisador de ações na busca de uma melhoria da qualidade da educação brasileira, de modo algum pretendem resolver todos os problemas que afetam a qualidade do ensino e da aprendizagem no País. A busca da qualidade impõe a necessidade de investimentos em diferentes frentes, como a formação inicial e continuada de professores, uma política de salários dignos, um plano de carreira,
a qualidade do livro didático, de recursos televisivos e de multimídia, a disponibilidade de materiais didáticos. Mas esta qualificação almejada implica colocar também, no centro do debate, as atividades escolares de ensino e aprendizagem e a questão curricular como de inegável importância para a política educacional da nação brasileira.


Responda as questões abaixo:

1. O que é LDB?
2. Em quais princípios se baseia a LDB?
3. Qual a finalidade da LDB?
4. Quais os eixos interdependentes da LDB?
5. O que é PCN?
6. Qual a função do PCN?
7. O que se propõe o PCN?
8. PCN pode funcionar como elemento catalisador? Explique.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Comunicado Urgente!!!!


Boa tarde,

Turma de pedagogia do 1º semestre, estamos recebendo o dinheiro das camisetas até quinta - feira!! Quem realmente tiver interesse tem que procurar a Maria Luiza na sala 216 na quinta -feira dia 10/06! Pois mandara fazer a camisetas na sexta-feira.Qualquer dúvida mandar o e-mail de volta ou ligar no 8598-4317.

Atenciosamente.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Comunicado Urgente!!!

Estarei pegando o dinheiro das camisetas na Quinta-Feira na sala 216 bloco B. Quem tiver interesse em comprar tem que levar R$ 12,00, para mais informações liga no numero 8598-4317 ou mandar um e-mail para turmaped01@gmail.com.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Texto de Psicologia para aula de Quarta dia 05/05

PRINCIPAIS CONCEITOS DA ABORDAGEM SISTÊMICA EM CUIDADOS DE
ENFERMAGEM AO INDIVÍDUO E SUA FAMÍLIA
NURSING CARE TO THE INDIVIDUAL AND HIS/HER FAMILY: MAIN CONCEPTS
OF THE SYSTEMIC APPROACH
PRINCIPALES CONCEPTOS DEL ABORDAJE SISTEMICO EN CUIDADOS DE
ENFERMERÍA AL INDIVIDUO Y SU FAMILIA
Sueli Aparecida Frari Galera*
Margarita Antonia Villar Luis**
Galera SAF, Luis MAV. Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem ao indivíduo e
sua família. Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 141-7.
RESUMO
Dada a ênfase atual na questão família surgiu o interesse de trazer para a discussão alguns conceitos que fundamentam a
abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem, que tem como principal instrumento a entrevista com a família. Os
conceitos discutidos são: sistema, ser humano, família, saúde familiar, intervenção de enfermagem, hipóteses, circularidade,
hipótese sistêmica e neutralidade. Procurou-se fornecer exemplos práticos que facilitassem a compreensão dos conceitos,
bem como sua aplicabilidade.
PALAVRAS-CHAVE: Família. Cuidados de enfermagem. Enfermagem. Saúde da família.
ABSTRACT
With the current emphasis in the family question it is important to discuss some concepts underlying the systemic
approach to the family nursing care, which has in the interview with the family its main instrument . In this paper the
following concepts are discussed: system, human being, family, familiar health, nursing intervention, hypotheses, circularity,
systemic hypothesis and neutrality. It was aimed to supply practical examples that could facilitated the understanding
of the concepts, as well as its applicability.
KEYWORDS: Family. Nursing care. Nursing.. Family health.
RESUMEN
Considerando la enfasis actual en la cuestión familia surgió el interés en traer para la discusión algunos conceptos que
fundamentan el abordaje sistémico en cuidados de enfermería, que tiene como principal instrumento la entrevista con la
familia. Los conceptos discutidos son: sistema, ser humano, familia, salud familiar, intervención de enfermeria, hipótesis,
circularidad, hipótesis sistémica, neutralidad. Se buscd fornecer ejemplos prácticos que facilitasen la comprensión de los
conceptos, bién como su aplicabilidad.
PALABRAS-CLAVE: Familia. Atencion de enfermeria. Enfermeria. Salud de la familia.
* Enfermeira Especialista junto ao DEPCHda EERP - USP. Doutora em enfermagem. E-mail: sugalera@eerp.usp.br
* Professora Titular do DEPCHda EERP - USP-
Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 141-7. 141 INTRODUÇÃO
Na atualidade a enfermagem brasileira, nas mais
variadas áreas, dentre elas a psiquiatria e saúde mental,
tem se voltado para a família como um grupo de grande
potencial de acolhimento e socialização de seus
membros. A criação do Programa de Saúde da Família,
a redução do tempo de internação, o incentivo para
tratamentos ambulatoriais e para uma rede de suporte
mais amplo e flexível na assistência a portadores de
doenças crônicas são exemplos de mudanças que tem
exigido a inclusão da família no plano de cuidados.
É visível nas publicações brasileiras o aumento
do tema família em enfermagem psiquiátrica e saúde
mental. Os trabalhos têm adotado a visita domiciliaria
ou o grupo de familiares como principais meios para a
intervenção e pesquisa. Como referencial teórico e
metodológico, utilizam a abordagem humanista (1-2)
, a
abordagem fenomenológica(3)
, a materialista histórica
(4)
,
a sociométrica (5)
e a tomada de depoimento pessoal (6)
.
A escuta ativa é empregada em todos.
Dada a ênfase atual na questão família, a
importância da inclusão deste grupo na assistência e
a novidade do estudo dessa temática sob um olhar
mais compreensivo e abrangente surgiu o interesse
de trazer para a discussão alguns conceitos que
fundamentam a abordagem sistêmica em cuidados de
enfermagem, que tem como principal instrumento a
entrevista com a família.
Esta abordagem, desenvolvida por Lorraine M.
Wrigth e Maureen Leahey na Unidade de enfermagem
familiar da Universidade de Calgary, vem sendo
utilizada como guia para a prática, ensino e pesquisa
por diversas enfermeiras canadenses e de outros
países. Este trabalho está fundamentado nos textos
de Wrigth, Leahey (7)
, Duhamel (8)
e, em bibliografias
sugeridas pela segunda autora nas disciplinas que
oferece no curso de pós graduação da Faculdade de
Ciência em Enfermagem da Universidade de Montreal.
A abordagem sistêmica em cuidados de
enfermagem se inspira na Teoria Geral de Sistemas,
Teoria da Cibernética, em Conceitos de enfermagem e
da Terapia familiar, principalmente nos trabalhos da
equipe de Milão. Esta equipe, inicialmente composta
por Mara Selvini Palazolli, Luigi Boscolo, Gian Franco
Cechin e Giuliana Prata, insistia na necessidade de
adotar uma conotação positiva para os
comportamentos, na utilização de rituais, de
prescrições de tarefas e de um intervalo mais longo
entre os encontros com a família .
A teoria do conhecimento elaborada pelo biólogo
Humberto Maturana e seus colaboradores também é
outra referência importante da abordagem sistêmica
em cuidados de enfermagem. Principalmente com suas
idéias sobre o determinismo estrutural e de realidade
entre parênteses.

A abordagem sistêmica reconhece que a relação
entre a dinâmica familiar e uma problemática de saúde
é complexa, sendo impossível distinguir claramente
os efeitos diretos de uma sobre a outra. Pode-se
porém, observar uma co-evolução, na qual a dinâmica
familiar influencia a evolução da doença e esta, por
sua vez, influencia a dinâmica da família que sendo
outra irá interferir na evolução da doença, num
processo contínuo ao longo do tempo.
PRINCIPAIS CONCEITOS
Sistema
Um sistema pode ser definido como um complexo
de elementos em interação mútua. Esta definição pode
ser aplicada para o indivíduo, para a família ou mesmo
para a sociedade. Cada sistema pode se constituir de
sub-sistemas e estar inserido em outros sistemas
maiores (9)
.
Nesta perspectiva, a família pode ser vista como
um sistema que é parte de um outro maior e composto
de muitos subsistemas. A família é composta de muitos
sub sistemas, como subsistema mãe e filho, o casal e
os irmãos. Ao mesmo tempo, a família é uma unidade
que faz parte de um supra-sistema que é composto pelos
vizinhos, organizações, igreja, instituições de saúde,
escola, etc. As fronteiras entre esses sistemas são
definidas arbitrariamente e ajudam estabelecer quem
está dentro e fora do sistema familiar e quais
subsistemas e supra-sistemas são importantes para a
família num determinado momento.
O ser humano
0 ser humano é compreendido como um sistema
cujos componentes e suas relações formam a
estrutura. Este sistema é dinâmico e sua estrutura
está em contínua mudança de uma maneira
determinada em cada instante nela mesma. Ao mesmo
tempo, o curso que segue esta contínua mudança
estrutural é modulado pelas interações do organismo
de uma maneira que tem a ver com a natureza
estrutural destas interações(10)
.
Os sistemas vivos são determinados por sua
estrutura biopsicológica e tudo que se produz no
interior desses sistemas depende dela. Isto é da
estrutura. A mudança dentro de um sistema se produz
segundo sua própria dinâmica interna ou suas
interações com o ambiente, o qual também muda
continuamente (8)

Segundo Maturana(11)
, toda entidade viva
somente pode perceber, responder, pensar, acreditar e
agir de acordo com os limites de sua estrutura única
como um ser. Este conceito salienta que a realidade
descrita por uma pessoa não existe independente dela,
pois é uma reformulação de sua experiência.
Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem... Galera SAF, Luis MAV
142 Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 141-7. Conseqüentemente, a realidade que o indivíduo
descreve não é uma "realidade objetiva", mas uma
realidade entre parênteses, pois é uma reformulação
de sua experiência vivida.
Com base nessa compreensão da realidade, uma
crítica às pesquisas sobre família é que em muitas delas
o pesquisador entrevista somente um familiar de cada
família. Interpretam as respostas desse familiar como
sendo a representação fiel da opinião da família. Se a
realidade de cada pessoa é uma reformulação de sua
experiência, é justo pensar que a opinião de um
elemento da família e a interpretação que o pesquisador
faz desta opinião não são, necessariamente, a
representação de todo o grupo.
Além disso, estas pesquisas sugerem inter-
venções de enfermagem junto à família fundamentadas
nas interpretações das entrevistas feitas com um
membro do grupo. Novamente, percebe-se o problema
da visão única, pois a intervenção sugerida para a
abordagem da família está fundamentada somente no
ponto de vista de um de seus membros.
A família:
A família é definida como um grupo de indivíduos
vinculados por uma ligação emotiva profunda e por
um sentimento de pertença ao grupo, isto é que se
identificam como fazendo parte daquele grupo. Esta
definição é flexível o suficiente para incluir as
diferentes configurações e composições de famílias
que estão presentes na sociedade atual(12)
.
Uma analogia útil para compreender os
conceitos da teoria de sistemas aplicados à família é
a comparação com o móbile. Observando-se um móbile
suspenso no ar vemos que ele é composto de várias
peças se movem, umas mais rapidamente do que
outras. Colocando-se a mão em uma das peças
imediatamente influenciamos os movimentos de todas
as outras e, após algum tempo, o móbile retoma seu
movimento balanceado, mas não necessariamente na
mesma direção de antes de ser tocado(7)

Assim como o móbile, a família é um todo
composta de vários elementos ou membros. Uma
mudança em um de seus membros afeta todo o grupo.
Porém, a família tem habilidades para criar um
balanceamento entre mudanças e estabilidade. Por
exemplo, a ocorrência de doença mental é reconhecida
como uma sobrecarga, um estresse para toda a família.
No início da doença ocorre uma desorganização
familiar e, posteriormente, a família consegue
reorganizar-se priorizando o cuidado de seu familiar
portador de doença mental(13)
.
A saúde familiar:
A noção de saúde familiar depende do
julgamento que o observador faz sobre a eficácia da
adaptação dó grupo frente às mudanças ligadas aos



ciclos da vida familiar, ao seu ambiente ou a uma
problemática de saúde física ou mental. O observador
pode ser um membro da família ou um profissional de
saúde( 12).

A intervenção de enfermagem
Diversos nomes têm sido utilizados para descrever
o trabalho da enfermagem, tais como: ações, atividade,
intervenção , tratamento, terapêutica. Duhamel(8)
;
Wrigth, Leahey(7)
preferem o termo intervenção,
definido-o como alguma ação ou resposta da enfermeira,
incluindo ações terapêuticas, respostas cognitivas e
afetivas que ocorrem no contexto do relacionamento
enfermeira paciente e oferecido para o indivíduo, família
ou comunidade onde a enfermeira trabalha.
É comum se afirmar que o objetivo da
intervenção de enfermagem é efetuar mudanças que
ajudem o cliente e a família darem respostas mais
efetivas aos problemas de saúde. Segundo Duhamel(8)
,
na perspectiva do conceito de determinismo
estrutural, este papel da enfermeira precisa ser
reconsiderado.
O profissional que acredita que a objetividade não
existe além dos parênteses reconhece que não pode impor a
sua própria realidade aos outros e que deve respeitar a
de seus pacientes. Reconhecendo a unidade de
realidade de cada um, a enfermeira pode contribuir com a
sua percepção, para que eles descubram uma outra
realidade. Esta contribuição poderá promover mudanças
estruturais capazes de favorecer uma melhor adaptação à
problemática em causa. Nesta perspectiva, o papel da
enfermeira muda de agente que dirige a mudança para
elemento participante deste processo, criando um
contexto favorável para a mudança(8)
.
A formulação de hipótese
Hipóteses são enunciados específicos sobre como a
dinâmica familiar influencia um problema de saúde e
sobre como o problema de saúde influencia a
dinâmica familiar num determinado momento. A
enfermeira formula hipóteses para exprimir o resultado
da análise que faz a partir das informações que obtém
na interação com o paciente/família.
Segundo Duhamel(8)
, as hipóteses permitem
fazer uma ligação entre os comportamentos, as
crenças, os sentimentos e as experiências passadas
do sistema familiar para explicar a dinâmica de uma
família frente a uma situação qualquer. Um exemplo
de hipótese para explicar a falta de aderência de um
paciente às recomendações do profissional de saúde
poderia ser uma ligação com a experiência passada do
paciente com seu pai, que mesmo aderindo às
recomendações acabou morrendo. Um raciocínio
possível deste paciente seria: meu pai atendeu às
recomendações e mesmo assim morreu, então de que
adianta seguí-las?

Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem... Galera SAF, Luis MAV
Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 141-7. 143 A idéia de hipótese na abordagem sistêmica é
oposta à idéia de hipótese da pesquisa experimental.
Segundo Selvini-Palazoli(14)
, na terminologia da
ciência experimental, uma hipótese é uma suposição
não comprovada que é aceita para ensaio experimental.
Ela serve de base para uma investigação posterior que
poderá indicar se ela deve ser aceita ou refutada. Isto
é, na pesquisa experimental uma hipótese é verdadeira
ou falsa.
Dentro da ciência familiar, os fenômenos
provocados pelas questões que o terapeuta faz durante
a interação com base nas hipóteses que formulou e
que testa através de suas perguntas definem essa
atividade como experimental. Porém, os dados deste
tipo de experimentação derivam ou provém das
retroações imediatas (verbais e não verbais) que os
"sujeitos" dão às questões colocadas pelo terapeuta,
ou por suas reações retardadas resultantes das
prescrições e rituais propostos no final da sessão
(intervenções do terapeuta). Tanto as questões, como
as prescrições e rituais tem por objetivo a verificação
ulterior de uma hipótese que era tida como plausível
até aquele momento.
Para Hoffman (15)
, esta definição coloca
imediatamente um marco desconcertante em torno da
terapia, na qual cada caso será semelhante com um
experimento por si só. Uma "novela de mistério" na
vida real. Porém, muito pouco pode- se afirmar sobre
o final desta "novela" que está em constante
movimento, modificando-se de tempos em tempos.
Portanto, na abordagem sistêmica a idéia de
hipótese permanece específica à significação
fundamental do termo com relação à sua raiz
etimológica de suposição: uma hipótese é uma
suposição feita como base para o raciocínio, sem
referência a sua verdade como ponto de partida para
uma investigação. Esta definição exclui explicitamente
os critérios de veracidade ou falsidade da pesquisa
experimental (14).

Uma solução, proposta pela equipe de Milão,
para a questão dos critérios de veracidade da hipótese
foi uma metáfora de Pirandello sobre a verdade:
"existem tantas possibilidades de verdades quantos
lugares desde os quais contemplá-la" (14)
.
Assim é que Duhamel8)
salienta que a hipótese
que a enfermeira formula ao utilizar a abordagem
sistêmica se opõe ao conceito de hipótese da pesquisa
experimental, pois sabemos que ela não é uma
representação objetiva da dinâmica familiar. Ela
representa somente uma das muitas explicações.
Esta explicação pode ter utilidade para a família
no sentido de facilitar o processo de adaptação a uma
situação, seja ela uma doença, a falta de aderência ao
tratamento, os problemas relacionados ao abuso de
álcool e droga, ou relacionados às fases de desenvol-
vimento do ser humano. A família confirmará ou não

a utilidade dessa hipótese. Uma hipótese pode ser
muito útil quando enfatiza os recursos do sistema
familiar. Por exemplo, o apoio emocional que os pais
podem dar frente mudança de comportamento de um
filho.
No momento em que a hipótese pareça explicar,
justificar ou dar uma direção para o caminho atual
dos fatos a família apresentará uma configuração
distinta. Como o sistema familiar está em constante
movimento, este momento significa que a hipótese
original deve ser revisada ou, algumas vezes,
suprimida, pois esta configuração distinta tende a
mudar outras, desestabilizando o sistema familiar
novamente ou, talvez, aprofundando seu
autoconhecimento(15)
.
A hipótese é útil também para o terapeuta.
Primeiro, é útil em seu poder de organização, pois
oferece um esboço inicial sobre o qual o terapeuta
trabalha as informações reunidas na interação com a
família, dando-lhe um fio condutor para realizar suas
entrevistas. Em segundo lugar, sugere um possível
significado que o comportamento sintomático pode ter
para esta família especificamente.
Deve-se ter cautela com esta segunda utilidade,
pois dizer que o sintoma tem a função de representar
alguma desorganização familiar é uma afirmação
linear. Sabemos que os membros de uma família se
envolvem com outros tantos fatores e nenhum deles
pode se encontrar sob controle unilateral dos demais.
Selvini-Palazoli et al. (14)
salientam que, do ponto
de vista epistemológico, seria incorreto dizer que o
comportamento de uma pessoa causa o de outra.
Portanto, não se pode afirmar que um sintoma é
causado por reações da família a ele, nem tampouco o
contrário. Antes, é melhor dizer que todos estes
comportamentos estão girando em uma pauta que é
suportada mutuamente e que caracteriza o modelo de
funcionamento familiar. Há de se ter a compreensão
de que este é um processo no qual as atividades
encaixam-se umas nas outras tão ritmicamente como o
inalar e exalar o ar, a sístole e a diástole do coração.
Duhamel (8)
ressalta que dentro da abordagem
sistêmica não se busca a causa do problema, mas os
fatores que freqüentemente estão presentes e o
mantém. Freqüentemente os fatores que fazem durar o
problema são diferentes daqueles que o causam.
Assim, dentro da análise de uma problemática de
saúde, o "como" é mais importante que o "porquê".
As hipóteses tendem a dar conta do contexto dentro
do qual a problemática de saúde evolui, isto é, das
relações entre os diferentes sistemas e sub sistemas
que contribuem, por exemplo, para a manutenção de
um problema de saúde.
É aconselhável que as hipóteses sejam
construídas junto com os membros da família. A
participação do grupo familiar nesse processo favorece
Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem... Galera SAF, Luis MAV
144 Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 141-7. a elaboração de hipóteses compatíveis com as crenças,
valores e percepções do grupo em relação a uma dada
situação. Hipóteses muito diferentes da percepção da
família não carecem de credibilidade e são logo
descartadas. Hipóteses mais próximas ou semelhantes
às das famílias são susceptíveis de manter o
status- quo.
O princípio de circularidade
Segundo Wrigth, Leahey(7)
, os comportamentos
dos membros da família são mais bem compreendidos
a partir de uma visão de causalidade circular do que
linear. Causalidade linear é definida como um evento
(A) causando outro (B), sem que este tenha qualquer
ação sobre A. Por exemplo, quando o relógio toca às 6
horas da tarde, a família rotineiramente se reúne para o
jantar. O evento A (soar do relógio) causa o evento B
(jantar em família), enquanto que B não afeta o
evento A.
No modelo de causalidade circular, o evento B
pode afetar o evento A. Por exemplo, se o marido se
interessa pelos cuidados com a ostomia de sua esposa
(evento A) e a esposa responde explicando-lhe os
procedimentos diários (evento B), pode ser que o
marido continue se interessando e oferecendo suporte a
ela. Neste caso, temos o evento A causando B, que
reforça A novamente.
Esta compreensão da circularidade é prevista
dentro da teoria de sistemas, mas foi com a cibernética
de primeira e de segunda ordem que o conceito foi
aprofundado. A cibernética interessa-se pelos
mecanismos reguladores dos sistemas e pelos
processos de retroalimentação.
A diferença mais importante entre a cibernética
de primeira e segunda ordem é aquela relativa à
observação dos sistemas. Na cibernética de primeira
ordem o observador considera-se separado do sistema
observado, enquanto que na de segunda o observador
entra na descrição do que é observado. Na cibernética
de segunda ordem a unidade do tratamento contém
ambos: o observador e o observado(16)

Se o observador entra naquilo que é observado,
não há o que se poderia chamar de sistema observado
isolado. Finalmente, uma vez que qualquer observador
percebe o mundo através das lentes da cultura, da
família e da linguagem, o produto resultante
representa não algo privado e autônomo, mas uma
"observação comunitária"(6)
.
Nesta perspectiva da cibernética de segunda
ordem, a circularidade é definida como a capacidade
do terapeuta de conduzir sua investigação com base
nas retroações da família, em resposta às informações
que ele solicita sobre as relações, as diferenças e as
mudanças dentro das próprias relações(15)
.
O princípio de circularidade refere-se ao
fenômeno da retroação entre os membros da família e



entre esses e a enfermeira. A enfermeira questiona os
membros da família sobre suas relações e as respostas
da família a estas questões guiarão a entrevista.
Observa-se a circularidade na troca de informação
entre a enfermeira e o sistema familiar e entre os
diferentes membros da família que influenciam cada
uma das pessoas(8)

Por exemplo, logo depois que se pergunta à mãe
com filho portador de fibrose cística se os cuidados da
criança tornaram-se muito exigentes para ela. O pai,
que participa da interação, recebe a informação e reage a
ela minimizando o fardo que os cuidados com o filho
podem representar para ela. No seu entendimento, os
cuidados estão bem compartilhados entre ambos e não
considera plausível que a esposa se queixe da
sobrecarga que isto lhe causa. A mãe reage exprimindo
sua raiva, afirmando que seu marido não contribui
suficientemente nos cuidados da criança. Esta
interação que ocorre na presença da enfermeira
informa-lhe sobre a relação dos dois e guia suas
questões e hipóteses sobre o funcionamento familiar.
Desta maneira, a informação circula entre a
enfermeira e os diferentes membros da família, cada
um influenciando os outro(8)
.
Nesta perspectiva, o terapeuta não é um agente e
o cliente não é um sujeito. Ambos formam um campo
mais extenso em que terapeuta, família e um certo
número de outros elementos atuam e reagem uns sobre
os outros das mais diversas maneiras, pois cada ação e
reação mudam constantemente a natureza do campo no
qual residem os elementos deste novo sistema
terapêutico(15)
.
Hipótese sistêmica
Um dos princípios da teoria de sistemas afirma
que o todo é maior do que a soma de suas partes.
Assim, a família é um todo maior do que a soma de
seus membros. Com base neste princípio, a abordagem
sistêmica se interessa pelas relações entre os diferentes
sistemas e sub sistemas presentes no sistema familiar
para compreender melhor o funcionamento de cada
um deles. As relações entre os membros do sistema
familiar influenciam, de maneira significativa, os
comportamentos, crenças e sentimentos de cada
membro de uma família. Seguindo o princípio da
circularidade, esses comportamentos, crenças e
sentimentos influenciam, por sua vez, as relações
entre os diferentes membro(8)
.
O profissional que ajuda uma família a lidar com
uma problemática de saúde formula hipóteses sobre
as ligações entre os comportamentos, as crenças e os
sentimentos do grupo familiar de um lado e, de outro a
problemática apresentada. Este tipo de hipótese, é
chamado de hipótese circular ou hipótese sistêmica(16)

Para formular as hipóteses sistêmicas ou
circulares, é necessário estruturar a informação

Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem... Galera SAF, Luis MAV
Rev Esc Enferm LISP 2002; 36(2): 141-7. 145 recolhida junto à família de maneira que ela possa
espelhar a coerência da organização circular dos
elementos do sistema. O exemplo a seguir ilustra uma
hipótese sistêmica com enfoque sobre as crenças.
Uma esposa que acredita que seu marido deveria
seguir as recomendações do profissional de saúde para
manter sua doença cardíaca em níveis mais
equilibrados fala freqüentemente ao marido sobre os
comportamentos que ele deve adotar para atingir os
objetivos sugeridos pelo profissional de saúde. Apesar
disso, seu marido continua negligenciando os
conselhos terapêuticos e sua saúde não para de se
deteriorar e os sintomas persistem.
Dentro deste caso, poder-se-ia formular a seguinte
hipótese circular: as crenças da esposa em relação à
saúde de seu marido e à recomendação do profissional
de saúde são mantidas pela persistência dos sintomas
cardíacos do marido ("ele não segue a recomendação,
por isso é muito doente"). Reciprocamente, é possível
que a crença da esposa seja de natureza a manter os
sintomas do marido, caso as tentativas dela de ajuda-lo
sejam percebidas por ele como implicâncias. Neste caso,
a reação do marido é recusar-se a seguir as
recomendações. Com esta hipótese sistêmica ninguém é
censurado e cada um, a sua maneira, contribui na
manutenção da problemática de saúde que é a
deterioração da saúde do marido.
Seria possível formular hipóteses lineares, porém
essas hipóteses tendem a não dar conta do fenômeno
da circularidade dentro do sistema, levando,
consequentemente, a uma postura de censura por
parte de quem a propõe. Um exemplo de hipótese linear
seria: o comportamento da esposa piora os sintomas
do marido. Esta hipótese tem um caráter de censura
em relação ao comportamento da esposa, cuja intenção
seria a de ajudar o marido
Outra hipótese linear poderia ser: o marido não
seguindo a recomendação da esposa provoca a piora
de seu estado de saúde, reforçando a idéia da mesma.
Hipóteses lineares são, freqüentemente, aquelas que
os familiares adotam para explicar sua situação. Elas
guiam seus comportamentos e influenciam suas
interações, resultando em frustrações que podem
manter a tensão dentro das relações.
As enfermeiras que buscam a causa dos
problemas estarão mais predispostas a censurar um
membro do sistema e adotar uma hipótese linear para
explicar a problemática em questão. Estes profissionais
correm o risco de comprometer a relação de confiança
estabelecida com os membros da família. Entretanto
as que procuram, desde o início, ligações circulares
entre os diferentes elementos do sistema, influenciam
mais facilmente a realidade dos membros da família,
favorecendo um contexto propício à mudança(8)
.
É importante ressaltar que, ao formular uma
hipótese, a enfermeira deve utilizar uma linguagem
que vise descrever a atitude de um membro da família.
Dizendo, por exemplo, que a pessoa demonstra
comportamentos que sugerem um estado depressivo,
indicando para a família que a pessoa não é sempre
assim.
A neutralidade
O princípio da neutralidade refere-se à
necessidade da enfermeira ser imparcial frente ao
sistema familiar, isto é, na interação com a família a
enfermeira deve ter uma atitude que reflita respeito e
interesse pela "realidade" de todos os membros do
grupo de modo que cada um possa afirmar que a
enfermeira não defende um membro em detrimento de
outro.
Segundo Duhamel(8)
, a enfermeira que acredita
que a objetividade não existe além dos parênteses terá
mais facilidade para manifestar sua neutralidade, pois
ela não considera que existe uma "verdade" ou uma
visão que seria mais correta que a outra. Por isso,
não julga que uma pessoa em particular seja
responsável por um problema. Ao contrário, considera
que é todo o sistema que o mantém.
Cechin(17)
defende que uma atitude de
neutralidade é mantida pela curiosidade, pois esta
convida a uma busca contínua de hipóteses neutras
que impedem a enfermeira de adotar uma descrição
única do sistema analisado.
As enfermeiras, freqüentemente, visam
convencer os pacientes a adotarem certos
comportamentos, acreditando que existe uma visão
correta da situação. Nessa concepção, poderá ser
difícil dar provas de neutralidade e de flexibilidade no
início da relação com a família. É impossível ser
curioso se existe a crença em uma única verdade (8).
CONCLUSÃO
Esta síntese teórica a respeito da abordagem
sistêmica da família não teve a intenção de esgotar o
assunto referente à temática, cuja literatura existente é
testemunha de sua amplitude e complexidade. O
objetivo foi, apenas oferecer uma visão dos conceitos
principais e de sua aplicabilidade na enfermagem.
A abordagem sistêmica pode ser adotada mesmo
que a entrevista seja somente com um membro da
família. Por exemplo, poder-se- ia perguntar a um
paciente: caso sua mãe estivesse aqui conosco o que
ela responderia se eu Ihe perguntasse o que ela pensa
sobre sua maneira de cuidar de sua doença? Porém, a
abordagem familiar é preferível à individual. A coleta
de percepções de cada membro da família com relação
à problemática vivida favorece a elaboração de
hipóteses sistêmicas com maior potencial de utilidade
à família do que as fundamentadas sobre a percepção
Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem... Galera SAF, Luis MAV
146 Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 141-7.
Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem... Galera SAF, Luis MAV
de um só membro(8). É importante recolher a percepção
de cada membro quanto ao funcionamento da família,
pois são elas que influenciarão os comportamentos de
cada um e o funcionamento de todo o sistema familiar.
A saúde familiar depende dessas percepções e deste
funcionamento.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) Silva LR. A prática de enfermagem com família dos usuários
de saúde mental - visão do acadêmico de enfermagem. In.
Labate RC, organizadora. Caminhando para a assistência
integral. Ribeirão Preto: Scala; 1999. p. 349 - 362.
(2) Rocha EK. Em busca do equilíbrio da saúde mental.
Divulgação em saúde para debate 2000; 19: 30-32.
(3) Schneider JF. Ser família de esquizofrênico - hermenêutica
de discursos fundamentada em Martin Heidegger. [Tese]
Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
da Universidade de São Paulo; 1999.
(4) Gonçalves AM. A mulher que cuida do doente mental em
família. [dissertação] Belo Horizonte (MG): Escola de
Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, 1999.
(5) Sgambati ER. Reinternação e rejeição familiar: um estudo
com pacientes psiquiátricos. [Dissertação] Ribeirão Preto
(SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo; 1983.
(6) Sadgursky D. Desinstitucionalização do doente mental:
expectativas da família. [Tese] Ribeirão Preto (SP): Escola
de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo; 1997.
(7) Wright LM, Leahey M. Nurses and families: a guide to family
assessment and intervention. Third ed. Philadelphia: F.
A.Davis Company; 2000.
(8) Duhamel F. La santé et la famille: une approche systémique
en soins infirmiers. Montréal: Gaëtan Morin Editeur; 1995-
(9) Bertalanffy L. Teoria geral dos sistemas: aplicação à
psicologia. In: Bertalanffy L et al., Editor. Teoria dos
sistemas. Rio de Janeiro: FGV, 1976.
(10) Romesín HM. Da biologia à psicologia. Trad. de Juan Acunã
Llorens. Porto Alegre: Artes Médicas; 1998.
(11) Maturana HR, Varela F. A árvore do conhecimento - as
bases biológicas do entendimento humano. Trad. de Jonas
Pereira dos Santos. Campinas: Editorial Psy II; 1995.
(12) Wright LM, Watson WL, Bell JM. The familiy nursing unit: a
unique integration of research, education and clinical
practice. In: Bell JM, Watson WL, Wright LM, editores.
The cutting edge of family nursing. Calgary' Family
Nursing Unit Publications, 1990.
(13) Oliveira AMN. Compreendendo o significado de vivenciar a
doença mental na família. R Bras Enferm 2000; 53: 3-4.

(14) Selvini-Palazzoli M, Boscolo L, Cecchin G, Prata G.
Hypothétisation - circularité - neutralité: trois directives
pour conduire la séance. In: Selvini Palazzoli M, editor-
Mara Selvini-Palazzoli históire d'une recherche: l'evolution
de la thérapie familiale dans l'oeuvre de Mara Selvini -
Palazzoli. Paris: Editions ESF, 1987.
(15) Hoffman L. Faundamentos de la terapia familiar: un
marco com ceptual para el cambio des sistemas. México:
Fondo de Cultura Económica; 1994.
(16) Boscolo L. A terapia familiar sistêmica de Milão:
conversações sobre teoria e prática. Trad. Carlos Arturo
Molina-Loza, Christina Sutter. Porto Alegre: Artes Médicas,
1993.
(16) Tomm K. Circular interviewing: a multifaceted clinical
tool. In: Campbell D, Draper R., editores Applications of
Systemic Family Therapy: the Milan Approach. Orlando:
Grude and Stratton Ltda, 1985.
(17) Cechin G. Hypothesizing, circularity and neutrality
revisited: an invitation to

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Comunicado Urgente da Professora Iêda!!!!

ATENÇÃO!!!!!!!!!! ALUNOS!!!!!!!!!
Por favor, todos os alunos que lerem este email repassem-o para os colegas, pois tenho que fechar até o dia 15 de abril, ou seja, deste mês a viagem a Goiás e Pirinópolis. Tenho que estar com o nome de todos os alunos interessados a participar da viagem até esta data impreterivelmente, pois tenho que fechar com hotel, ônibus etc e, principalmente fazer o SEGURO DE VIDA de vocês. Portanto, quem estiver a fim de viajar conosco, procure-me URGENTEMENTE na FACITEC a partir de HOJE. Estarei nas terças na biblioteca, até mesmo na semana de provas; na quarta na sala 208 e na quinta na sala 110, no período NOTURNO ( à noite) e, pela manhã na terça na sala 210 no quarto semestre no primeiro horário e, no segundo horário na turma do 2º semestre; na sexta no 5º semestre. Aguardo urgentemente uma resposta de vocês, podem fazer contato comigo pelos telefones 96669498 ou 33971067. Esclareço-lhes que no dia 15 fecharei o primeiro ônibus e se tiver procura para o segundo ônibus talvez não o feche, só se completar de fato todas as vagas. No momento estamos trabalhando com 80 vagas, mas se a procura não for suficiente, fecharei somente o primeiro ônibus, pois não posso esperar e tenho que pagar todos os serviços à vista. Um abraço e estarei sempre ao dispor de todos vocês para quaisquer esclarecimentos. Profª Ieda. Favor os representantes das turmas confirmarem o recebimento deste. Grata.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

COMUNICADO!!!

ATENÇÃO ALUNOS E ALUNAS DO CURSO DE PEDAGOGIA E DO 3 SEMESTRE DE MATEMÁTICA NOTURNO.
O prazo para assinar o Termo de Compromisso com a Professora Ieda Maria é até o dia 15 de abril, pois ela tem que pagar o ÕNIBUS, HOTEL, GUIAS TURISTICOS, RESTAURANTES, ETC, ANTES DE SAIRMOS DE BRASILIA. Procurar ela nas terças e sextas pela manhã no 2º andar do bloco B. Às terças na Biblioteca, numa sala, no andar de cima, a partir das 18 horas; na quarta na sala 208 e na quinta na sala 210, no bloco B no noturno ( à noite). Levem cheques ou dinheiro em espécie. Qualquer dúvida sobre pagamento ou outro assunto referente à viagem liguar pra ela ou a procurem.
Leiam com atenção todas as recomendações que estou enviando-lhes.



Taguatinga, 29 de março de 2010.


Prezados (as) alunos (as) dos Cursos de Pedagogia e Matemática


Comunico-lhes que a Visita Técnica e Pedagógica às cidades de Goiás (Goiás Velho) e Pirinópolis será realizada dia 30 de abril, com saída prevista para este dia, às 19 horas em frente à Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas – FACITEC, e retorno às 21 horas do dia 02 de maio do corrente ano. Esclareço a todos os alunos dos Cursos de Pedagogia e Matemática (3º semestre noturno) que esta viagem tem caráter técnico e pedagógico.
A Visita Técnica e Pedagógica às cidades de Goiás (Goiás Velho) e Pirinópolis, no estado de Goiás, tem como objetivo primordial proporcionar aos alunos do 5º semestre e demais alunos interessados do Curso de Pedagogia e do 3º semestre do Curso de Matemática do noturno, de conhecer a História e Cultura dessas duas cidades históricas para que possam compreender que o conhecimento de cada época e o domínio de cada espaço exige elaboração crítica, que é, sempre, a consciência daquilo que realmente somos e recebemos como processo histórico. E, tem ainda como objetivos: refletir acerca do patrimônio histórico e sociocultural das duas cidades históricas, abordando o passado e o presente, mostrando ao aluno de Pedagogia e de Matemática que a história é transformação da qual ele é agente e que ele próprio pode fazer sua própria leitura de mundo; reforçar os conceitos de patrimônio histórico e cultural; construir imagem de cidade histórica; possibilitar uma visão mais profunda do que seja uma cidade histórica; verificar os saberes históricos contidos na história das duas cidades visitadas; oportunizar maior integração entre os alunos dos Cursos de Pedagogia e Matemática; relatar por meio de relatório escrito as observações realizadas durante a visita técnica; elaborar painéis com fotos, folders e artigos sobre as cidades visitadas.

I – INFORMAÇÕES:
O pagamento será de R$ 270,00 (duzentos e setenta reais). O preço pago pelo pacote INCLUI: transporte em ônibus semi-leito; visita a museus, monumentos e igrejas históricas; dois cafés da manhã; um jantar; dois almoços; hospedagem em hotel; guia turístico; seguro de viagem.
O valor descrito acima NÃO INCLUI: bebidas, passeios opcionais, lanches e tudo que não estiver especificado no roteiro.

II METODOLOGIA:

1 O trabalho será realizado de forma interdisciplinar, envolvendo os cursos de Matemática, Pedagogia e Turismo da FACITEC, quanto à organização da excursão às cidades de Goiás e Pirinópolis, estado de Goiás, no que se refere à montagem de folder, contato com hotel, museus, monumentos históricos, guia de turismo, ônibus, etc.
2 Relatório das atividades desenvolvidas durante o projeto (visita às cidades de Goiás e Pirinópolis, estado de Goiás);
3 Análise crítica da visita e avaliação.

III COMUNICADOS DA VIAGEM A GOIÁS e PIRINÓPOLIS:
1. O ônibus contratado para a viagem que será realizada no período de 30 de abril a 02 de maio do corrente ano, constará de: leito turismo com 44 lugares, poltronas com apoio para as pernas, DVD, som, geladeira elétrica, toalete.
2. O ônibus será conduzido por um motorista da empresa GALVAN TUR – Lazer e Negócios em Grande Estilo, sediada em Taguatinga-DF.
3. A saída ocorrerá dia 30/04/20010 (sexta-feira), precisamente às 19 horas, no estacionamento da FACITEC.
4. A chegada à cidade histórica de GOIÁS, estado de Goiás está prevista para às 24 horas e 30 minutos do dia 30/04/2010.
5. No dia 01 de maio acontecerá City Tour pela cidade de Goiás com visitas previstas pela manhã e à tarde a museus, igrejas e monumentos históricos. A noite será livre.
6. No dia 02 de maio pela manhã a viagem seguirá para a cidade histórica de Pirinópolis, onde os alunos visitarão igrejas históricas. Após o almoço visita à Fazenda VAGAFOGO (Reserva Ecológica).
7. O ônibus não percorrerá a cidade, pois não é permitido o tráfego deste transporte pelas ruas centrais da cidade de Goiás.
8. O retorno à Brasília ocorrerá dia 02/05/2010, por volta das 18 horas, chegando à FACITEC às 21 horas e 30 minutos.
9. O pacote pago por cada aluno será de R$ 270,00, pagos em moeda corrente à vista ou em duas parcelas de R$ 135,00, a vencer dia 30 de MARÇO A 10 DE ABRIL (1ª PARCELA) e, 30 de ABRIL a 10 de MAIO ( 2ª PARCELA), do corrente ano.
10. Cada um dos participantes desta excursão deverá estar ciente de que deve manter durante todo o percurso da viagem comportamentos e atitudes compatíveis com o espírito de paz, harmonia, moralidade e companheirismo necessário para que o evento transcorra sem embaraços e constrangimentos para os participantes do grupo.
11. NÃO SERÁ PERMITIDO O USO DE BEBIDA ALCOÓLICA durante a viagem.
12. O (a) aluno (a) que quiser levar DVDs e ou CDs poderá fazê-lo para serem utilizados durante a viagem.
13. Os participantes da excursão deverão levar: objetos de uso pessoal como escova e pasta de dentes, sabonete, xampu, condicionador, chinelos de borracha, roupas pessoais, bronzeador, filtro solar, entre outros. Devem levar casado de frio, pois a temperatura às vezes fica mais fria nestas cidades. Devem levar também tênis, sandália baixa devido o calçamento destas cidades ser de pedras e paralelepípedos. Quem quiser levar lençol, um edredom, travesseiro pode fazê-lo, embora o Hotel forneça estes utensílios. Cada participante deve conferir sua bagagem, procurando identificá-la com NOME E ENDEREÇO. Cada aluno deverá cuidar de seus pertences para que não ocorra desvio dos mesmos e nem aborrecimentos.
14. A ordem do roteiro poderá sofrer alteração conforme disponibilidade das pessoas e condições climáticas.
15. O participante da viagem que fizer uso de algum remédio deverá levá-lo em sua bagagem de mão.
16. Cada aluno (a) deverá levar documento de identidade; a carteira de estudante da FACITEC para ter livre acesso aos monumentos, museus e igrejas históricas conforme pacote firmado entre organizadora do evento e os Centros de Turismo das referidas cidades visitadas.
17. Cada participante deverá levar dinheiro, cartão de crédito e talão de cheque (opcional).
18. Material para registro das atividades (bloco de papel, caneta, câmera fotográfica ou de vídeo, gravador).
19. Cada um deverá fazer uso de roupas e calçados adequados.
20. No dia do embarque cada aluno deverá levar lanche para ser consumido durante a viagem com o objetivo de diminuir as paradas. Os lanches nas paradas são muito caros e nem sempre de boa qualidade. Vocês podem reunir em pequenos grupos e verificarem qual lanche levarão.
21. A saída em Goiás, durante a nossa permanência nesta cidade será até às duas (2) horas da manhã, sem prorrogamento de horário. Todos os alunos deverão seguir as normas estabelecidas pelas professoras organizadoras e acompanhantes da Viagem.
22. Qualquer dúvida durante a viagem deverá ser solicitada às professoras acompanhantes.
23. O relatório da viagem deverá ser elaborado individualmente e/ou em dupla e entregue até o dia 15 de maio, impreterivelmente. Esta atividade será exigida apenas para os alunos das disciplinas ministradas pela professora Iêda Melo. Atividades referentes a este evento poderão ser solicitadas aos demais alunos de outras disciplinas por seus referidos professores.
24. Todos os alunos deverão fazer BANERS da viagem. Os BANERS podem ser feitos em grupos. Vocês podem seguir as distribuições dos quartos. Ex: o quarto com quatro alunas (os), o BANER pode ser feito por estas (es) alunas (os). No BANER deverão conter o Título do Projeto da Viagem, objetivos, fotos dos alunos e de pontos históricos e turísticos da viagem. Valerá nota. Os alunos da professora Iêda terão notas em suas disciplinas.

25. HORAS COMPLEMENTARES: os alunos participantes desta Visita Técnica receberão 24 HORAS COMPLEMENTARES.
26. A distribuição dos alunos nos quartos no Hotel será conforme organização dos próprios alunos participantes da viagem, obedecendo as vagas existentes. Ex: quarto com três camas, grupo de três alunos (as).
27. A distribuição das poltronas nos ônibus será realizada conforme grupo de duas pessoas, havendo sorteio na hora da saída.

28. TELEFONES ÚTEIS:
FACITEC: 061 – 33568150
Prof.ª ZENAIDE – 99833937
Prof.ª IÊDA – 96669498

IV - RECOMENDAÇÕES:

Parabéns, você está fazendo parte de uma viagem de longa distância que a FACITEC está proporcionando aos alunos dos Cursos de Pedagogia e Matemática.
Estamos realizando uma viagem técnica monitorada e é necessário que você se organize para que possa obter o melhor proveito possível quanto ao que será oferecido.
Antes de qualquer providência, lembre-se sempre de que você faz parte de um grupo. Colaboração, respeito, ética e vontade de aprender são atitudes essenciais nesse nosso relacionamento.

RESUMO:
Local de saída/chegada: FACITEC Alunos Previstos: 80 alunos
Data de saída: 30 de Abril de 2010 Professores Previstos: 02 (dois)
Data de chegada: 02 de Maio de 2010 Horário de saída: 19h00min
Horário de chegada: 21h e 30 min


DE ACORDO,


Assinatura do (a) aluno (a)
Assinaturas da professora organizadora: ______________________________________________
______________________________________________
Taguatinga, 29 de março de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

terça-feira, 30 de março de 2010

Clareza do Professor

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.5&thid=127ace6e3be2bea7&mt=application%2Fvnd.ms-powerpoint&url=https%3A%2F%2Fmail.google.com%2Fmail%2F%3Fui%3D2%26ik%3Daf98c47861%26view%3Datt%26th%3D127ace6e3be2bea7%26attid%3D0.5%26disp%3Dattd%26realattid%3D0.5%26zw&sig=AHIEtbQjt-eO3vQoBtaJ9r9w458V3E72MQ

DIDÁTICA - UMA FERRAMENTA INTERDISCIPLINAR

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.3&thid=127b95ef0446badd&mt=application%2Fvnd.ms-powerpoint&url=https%3A%2F%2Fmail.google.com%2Fmail%2F%3Fui%3D2%26ik%3Daf98c47861%26view%3Datt%26th%3D127b95ef0446badd%26attid%3D0.3%26disp%3Dattd%26zw&sig=AHIEtbSljoZ5E9OhW7nOkwkguea8dxWcjQ

Apresentação do PowerPoint

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.4&thid=127b95ef0446badd&mt=application%2Fvnd.ms-powerpoint&url=https%3A%2F%2Fmail.google.com%2Fmail%2F%3Fui%3D2%26ik%3Daf98c47861%26view%3Datt%26th%3D127b95ef0446badd%26attid%3D0.4%26disp%3Dattd%26zw&sig=AHIEtbROHAo9cPdHP6e4Vr-FKzEDJoEMqA

Apresentação quem é o pedagogo

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.1&thid=127ace6e3be2bea7&mt=application%2Fvnd.ms-powerpoint&url=https%3A%2F%2Fmail.google.com%2Fmail%2F%3Fui%3D2%26ik%3Daf98c47861%26view%3Datt%26th%3D127ace6e3be2bea7%26attid%3D0.1%26disp%3Dattd%26realattid%3D0.1%26zw&sig=AHIEtbS7VBanEVejagOjk3BfdKFKH6lG5Q&pli=1

segunda-feira, 29 de março de 2010

Reflexões sobre os capítulos VII e VIII do livro Introdução à Filosofia de Miguel Reale.

Esse e o site com os slides de Filosofia do Professor Miguel Reale.

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.1&thid=127a547450d6f8c5&mt=application%2Fvnd.ms-powerpoint&url=https%3A%2F%2Fmail.google.com%2Fmail%2F%3Fui%3D2%26ik%3Daf98c47861%26view%3Datt%26th%3D127a547450d6f8c5%26attid%3D0.1%26disp%3Dattd%26realattid%3Df_g7bz3ku20%26zw&sig=AHIEtbRL6mwMiCAHq1MMx48rXKC4ZVzkfQ

segunda-feira, 22 de março de 2010

Estudo Dirigido "A Educação do Homem Feudal" Data de Entrega: 01/04/10

CURSO: Pedagogia – 1º Semestre – Matutino/Noturno
DISCIPLINA: História da Educação
PROFESSORA: Xênia Honório
DATA: __/__/2010
ALUNOS(AS): ____________________________________________________________________


A EDUCAÇÃO DO HOMEM FEUDAL – ESTUDO DIRIGIDO

As questões devem ser respondidas com base na leitura e estudo do texto: “A educação do homem feudal” (PONCE, Aníbal. 2003. cap. IV).


1. Como se estruturou o novo modo de produção que surge com a decadência do modo de produção escravista?
2. Qual a diferença fundamental entre escravo, vilão e servo?
3. Por que o sistema de vassalagem era mais vantajoso que o escravista?
4. Explicite as “variedades” sociais existentes no feudalismo.
5. Explicite o papel da religião cristã na preservação do status quo durante o modo de produção feudal.
6. Explicite de que maneira a igreja católica conseguiu controlar a economia feudal.
7. Sobre o que se assentava a economia do senhor feudal e a economia monástica?
8. Como se verificava a divisão social do trabalho dentro dos monastérios?
9. Explicite por que os monastérios se constituíram nas primeiras escolas medievais.
10. Explicite as categorias em que se dividiam as escolas monásticas e a quem eram destinadas.
11. A medida que o Império se reconstruía os monastérios foram criando ao lado das escolas para oblatas as escolas “externas”. Como eram essas escolas, a quem e a que se destinavam e o que era ensinado?
12. Que profissionais eram formados nas escolas “externas” dos monastérios?
13. Explicite como eram formados os guerreiros.
14. Explicite as origens da nova classe social que começou a se formar na Idade Média.
15. Explicite qual tipo de educação era exigida para os filhos da nova classe (que começou a se formar na Idade Média) e qual o conteúdo ensinado nas escolas.
16. Explicite as origens das universidades da Idade Média e sua organização.
17. Que vantagens a fundação das universidades possibilitou à burguesia?
18. Que tipo de estudante costumava freqüentar as universidades?
19. Como era o ensino nas escolas municipais, como se organizavam e quem as freqüentavam?
20. Explicite a importância do ensino de aritmética nas escolas municipais e nas escolas religiosas.
21. Como a igreja se organizou para manter sobre o seu domínio a cultura?
22. Que tipo de homem o renascimento se propõe formar?

Estudo Dirido da Sociedade Romana

CURSO: Pedagogia – 1º Sem. Mat/Not.
DISCIPLINA: História da Educação
PROFESSORA: Xênia Honório
DATA: __/__/2010
ALUNO(A): _____________________________________________________________________

As questões devem ser respondidas com base no texto “A educação do homem antigo - segunda parte – Roma” (PONCE, ANÍBAL. Cap. III, p. 61-81).

1. Quais as “variedades” sociais existentes na sociedade romana? Explique as diferenças entre elas?
2. Explicite qual deveria ser o programa de formação de um nobre romano? E como essa formação era desenvolvida.
3. Qual era o ideal pedagógico da educação romana?
4. A partir da ascensão da indústria e comércio surgem os novos ricos, mas quem são eles?
5. Explicite como fica organizada a educação a partir das exigências dos membros da nova classe que surge? Onde o ensino e ministrado? O que se ensinava?
6. Como os professores eram vistos perante os romanos na antiguidade? Por quê?
7. Descreva como foi a trajetória de pagamento dos serviços de ensino prestados pelos professores.
8. Com a criação de um exército permanente como ficam direcionadas as atividades da aristocracia (latifundiários e novos ricos)?
9. Por que a filosofia foi considerada uma indolência impertinente?
10. Após a reabertura das escolas como ficou organizado o ensino prático? O que era ensinado?
11. O que motivou o imperador Juliano em 362 passar o ensino a cargo do estado?
12. Explique “O ensino oficial era comparado ao exército”.
13. De acordo com os estudos sobre a sociedade romana, analise e julgue as proposições abaixo em C (certo) e E (errado).
a. ( ) Os professores eram valorizados, visto que trabalhavam para educar os filhos dos nobres.
b. ( ) A instrução que o jovem nobre recebia de algum escravo letrado ia muito pouco além das primeiras letras.
c. ( ) A educação era assim constituída: os ludimagisters, para a educação primária, os retores, para a educação média, e os gramáticos, para a educação superior.
d. ( ) A necessidade de uma “nova educação” começou a se fazer sentir a partir do momento que surge uma nova classe, que começa a se firmar, a dos comerciantes e industriais.
e. ( ) Com o surgimento das escolas privadas aqueles que não podiam pagar professores particulares para seus filhos os colocavam para estudar nas lojas de instruções.
f. ( ) A educação era assim constituída: os ludimagisters, para a educação primária; os gramáticos, para a educação média; e os retores, para a educação superior.
g. ( ) Em meados do século IV o Imperador (Juliano), temeroso que os cristãos se apoderassem do ensino, passou-o a cargo do Estado.
h. ( ) Com o surgimento das escolas privadas aqueles que não podiam pagar professores particulares para seus filhos entravam em acordo para custear os gastos de uma escola.
i. ( ) Os professores eram desvalorizados, mesmo trabalhando para educar os filhos dos nobres.
j. ( ) A educação precisava preparar funcionários ideologicamente bem treinados para os cargos do Estado.
k. ( ) A primeira notícia segura a respeito de uma escola primária em Roma data de 449 a.C.
l. ( ) O ensino era uma verdadeira indústria – havia grande concorrência por alunos.

Projeto de Ensino

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E TECNOLÓGICAS


CSG 09 lotes 15/16 - Taguatinga Sul - DF
Fone: (61) 3356-8150
NÚMERO
/NUPE




DADOS DO PROJETO


TÍTULO DO PROJETO
III TÚNEL DO TEMPO: A trajetória histórica da educação brasileira.
DEPARTAMENTO CURSO ANO BASE
Pedagogia/NUPE Pedagogia 1º./2010
PROFESSOR/ORIENTADOR/RESPONSÁVEL REGIME DE TRABALHO MATRÍCULA Nº
Xênia Honório Integral 0360
TELEFONE / RAMAL
3356-8150
E-MAIL
zenaide@facitec.br / profa_xenia@yahoo.com.br



EQUIPE DE TRABALHO


Professore(s)
NOME DEPARTAMENTO DISCIPLINA HORAS DEDICADAS AO PROJETO FUNÇÃO/ATIVIDADES REMUNERADO POR
Zenaide Borges Pedagogia Todas 20h Coord. Facitec
Xênia Honório Pedagogia História da Educação 20h Professora Facitec
Andréia Júlio NUPE NUPE 20h Professora Facitec


Aluno (s)
NOME DEPARTAMENTO DISCIPLINA HORAS DEDICADAS AO PROJETO FUNÇÃO/ATIVIDADES REMUNERADO POR
Alunos do primeiro semestre mat./not. Pedagogia História da Educação 20h xxx



DADOS DAS ATIVIDADES


Caracterização

( ) Programa
(X) Projetos
( ) Cursos ( ) Eventos
( ) Prestação de Serviços
( ) Produção e Publicação ( ) Produção de Material Didático e Pedagógico
( ) Outros – especificar: __________________________
___________________________________________


Área Estratégica – principal e secundária

( ) Comunicação Social
(X ) Cultura e Sociedade
( x) Educação e Cidadania ( ) Desenvolvimento Científico e Tecnológico
( ) Direito Humanos e Integração Política
( ) Saúde e Qualidade de Vida ( ) Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
( ) Outros – especificar: _______________________
_________________________________________






DADOS DAS ATIVIDADES (continuação)

Resumo/Descrição da Atividade

O trabalho será desenvolvido nos primeiros semestres do curso de Pedagogia, iniciando-se com pesquisa que será realizada em diversos materiais (livros, revistas, internet etc.) e que dará fundamentação teórica para o posterior planejamento dos seminários, que serão apresentados no decorrer das aulas do 2º bim. de 2009.




Justificativa

A pesquisa em história da educação vem ganhando importância no campo educacional, visto que, cada vez mais, novos objetos estão sendo trabalhados na sua historicidade. Portanto, como afirma Sanfelice (1999, p. 47) é “fundamental estudar a história da educação, atentado-se para alguns pontos fundamentais no que se refere ao papel desempenhado pela educação nas diferentes organizações da sociedade”.
O estudo da história da educação, dessa forma, deve possibilitar ao aluno do curso de Pedagogia compreender as relações de poder e os mecanismos de exclusão que se produzem e reproduzem em determinados contextos sociais, para alavancar mudanças que possibilitem a superação das condições sociais.
Assim, com esse intento propõe-se aos alunos do 1º semestre de Pedagogia, futuros professores, uma pesquisa sobre a História da Educação Brasileira. Os alunos buscarão informações sobre os processos educacionais a partir do contexto social, político e econômico vivenciado pelo Brasil.

Objetivo Geral

Identificar a importância da História da Educação para a compreensão da organização escolar no Brasil e no mundo.

Objetivos específicos

 Identificar os aspectos essenciais da educação brasileira nos diversos períodos.
 Situar a educação brasileira de cada período histórico em seu contexto sócio-econômico.
 Proporcionar uma reflexão crítica sobre a educação ao longo de sua história.

Metodologia

O trabalho será desenvolvido por meio de pesquisa em livros citados na bibliografia do Plano de Ensino da disciplina e de outros disponíveis na biblioteca da faculdade, também poderá ser realizada em revistas, jornais e sites da internet.
Os resultados da pesquisa serão apresentados por meio de trabalho escrito1 e apresentação oral2, que serão organizados por períodos: (Período Colonial (1500 – 1821), Período Imperial (1822 – 1888), 1ª República (1889 – 1929), 2ª República (1930 – 1936), Estado Novo (1937 – 1945), Nova República (1946 – 1963), Regime Militar (1964 – 1985), Abertura Política (1986 – 2010)).
1. O trabalho escrito será composto de:
 Cabeçalho;
 Título (PERÍODO) centralizado e em negrito;
 Introdução;
 Desenvolvimento (produção de texto construída pelos próprios alunos a partir do resultado das pesquisas SEM CÓPIA);
 Considerações finais (fechamento do trabalho);
 Referências.
O trabalho escrito deverá ser construído em papel A4, em no máximo 3 páginas, fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, espacejamento entre linhas 1,5 e margens superior e esquerda 3cm, inferior e direita 2cm. Deverá ser digitado, impresso e entregue para a professora no dia da apresentação oral.
2. As apresentações orais (seminários) devem ser auxiliadas por recursos audiovisuais (retroprojetor, slides no PowerPoint, cartazes e outros).

Cronograma ou Programação

FASES ATIVIDADES PERÍODO
1ª. Fase Pesquisas março a junho
2ª. Fase Elaboração do trabalho escrito e apresentação oral abril a junho
3ª fase Exposição e apresentação das descobertas abril a junho
Local e Horário
Data* Matutino: Sala 216 – de 10h as 11h40 min.
Noturno: Sala 216 – de 21h20 as 22h30 min.
* As apresentações orais (seminários) e entregas dos trabalhos escritos acontecerão nas seguintes datas:
MATUTINO:
 GRUPO 1: Período Colonial (1500 – 1821) – 16/04
 GRUPO 2: Período Imperial (1822 – 1888); GRUPO 3: 1ª República (1889 – 1929) – ambos no dia 23/04.
 GRUPO 4: 2ª República com ênfase no Manifesto dos Pioneiros da Ed. Nova (1930 – 1936) – 30/04
 GRUPO 5: Estado Novo com ênfase nas Leis Orgânicas (1937 – 1945) – 07/05
 GRUPO 6: Nova República com ênfase na Lei 4.024/61 (1946 – 1963) - 14/05
 GRUPO 7: Regime Militar com ênfase na Lei 5.692/71 (1964 – 1985) – 21/05
 GRUPO 8: Abertura Política com ênfase na Lei 9.394/96 (1986 – 2010) - 28/05
Avaliação do trabalho: 28/05

NOTURNO
 GRUPO 1: Período Colonial (1500 – 1821) – 15/04
 GRUPO 2: Período Imperial (1822 – 1888); GRUPO 3: 1ª República (1889 – 1929) – ambos no dia 22/04.
 GRUPO 4: 2ª República com ênfase no Manifesto dos Pioneiros da Ed. Nova (1930 – 1936); GRUPO 5: Estado Novo com ênfase nas Leis Orgânicas (1937 – 1945) – ambos no dia 29/04.
 GRUPO 6: Nova República com ênfase na Lei 4.024/61 (1946 – 1963) - 06/05
 GRUPO 7: Regime Militar com ênfase na Lei 5.692/71 (1964 – 1985) – 13/05
 GRUPO 8: Abertura Política com ênfase na Lei 9.394/96 (1986 – 2010) - 27/05
Avaliação do trabalho: 27/05


Avaliação

A AVALIAÇÃO OCORRERÁ DE FORMA INDIVIDUAL E PROCESSUAL, portanto todos os componentes devem participar da elaboração e apresentação do trabalho.
Distribuição das notas:

• exposição do conteúdo (individual) – 1,5 ponto
• recursos materiais - decoração da sala, cartazes, folhetos, resumos, vídeos, slides em PowerPoint etc. – (grupo) – 0,5 ponto
• trabalho escrito (grupo) - 1,0 ponto
• faixa do tempo (individual) - 1,0 ponto


Critérios para avaliação da apresentação oral:
Domínio de conteúdo (0,80), Postura adequada (gestos, voz e linguagem) (0,4), Organização e dinamicidade na explanação do assunto (0,3).

A faixa do tempo (esquema) será entregue no dia da última apresentação oral e deverá apresentar no mínimo 10 fatos mais relevantes de CADA UM DOS PERÍODOS APRESENTADOS. Ela será construída a cada apresentação oral (serão reservados os últimos 10 min de cada aula para essa construção).



Público alvo

Alunos do primeiro semestre do curso de Pedagogia Matutino e Noturno.


Datas Realização Outros dados

02/2009
INÍCIO
06/2009
TÉRMINO

(x ) Intracurso
( ) Intercurso
( ) Intradisciplinar
( ) Interdisciplinar

Local da realização – FACITEC – sala de aula



Carga horária – 20h


• Este projeto de ensino será realizado, nas suas fases de planejamento, elaboração, execução
e avaliação durante o horário destinado para a disciplina.


__________________ _____________________
Coordenadora do NUPE Professor(a) responsável





RESULTADO FINAL

APROVAÇÃO

PARECER FINAL DA(S) COORDENAÇAO(ÔES) DO(S) CURSO(S)



( ) Deferido
( ) Indeferido
/ / 2010
DATA


Assinatura

quarta-feira, 17 de março de 2010

Estudo Dirigido da Professora Xênia

CURSO: Pedagogia – 1º Sem. Mat/Not.
DISCIPLINA: História da Educação
PROFESSORA: Xênia Honório
DATA: __/__/2010
ALUNO(A): _________________________________________________________________________

As questões devem ser respondidas com base no texto “A educação do homem antigo - primeira parte – Esparta e Atenas” (PONCE, ANÍBAL. Cap. II, p. 35-60).
1. Explique como foi o processo de passagem da comunidade primitiva para a sociedade dividida em classes.
2. A educação imposta pelas classes proprietárias deveria cumprir a três finalidades básicas? Explicite-as.
3. Qual passa ser o ideal pedagógico quando a sociedade comunista primitiva transforma-se em sociedade dividida em classes?
4. Como fica a organização social da sociedade grega após a divisão em classes sociais?
5. O que favoreceu o grande desenvolvimento do comércio na Grécia durante a antiguidade? Quais influências sociais teve esse desenvolvimento?
6. Como era constituída e organizada a sociedade espartana?
7. Em relação a Grécia durante a antiguidade, apresente os fatos que mais marcaram a educação em Esparta.
8. Qual era o fim supremo da educação espartana?
9. Como era constituída e organizada a sociedade ateniense?
10. Em relação a Grécia durante a antiguidade, apresente os fatos que mais marcaram a educação em Atenas.
11. Como era visto o trabalho em Esparta e Atenas?
12. Em relação à educação espartana e ateniense analise e julgue as proposições abaixo em C (certo) e E (errado).
a. ( ) O programa de educação, que podia ser cumprido pelo jovem nobre ateniense, compreendia: escola elementar e palestra até os 14 anos, ginásio até os 16, efebia até os 18, cidadania, dos 20 aos 50, e vida diagógica, dos 50 até a morte.
b. ( ) O fim supremo da educação espartana era assegurar a superioridade militar sobre as classes submetidas.
c. ( ) Em Atenas, o Estado impedia a entrada nos ginásios dos jovens que não haviam freqüentado as escolas e as palestras particulares.
d. ( ) A educação militar espartana era compartilhada por homens e mulheres.
e. ( ) Por volta de 600 a.C. em Atenas, surge a escola elementar, dirigida pelo Estado.
f. ( ) O fim principal da educação espartana era formar o homem das classes dirigentes.
g. ( ) A educação do jovem espartano, nobre, passava a ser dirigida pelo Estado a partir dos 18 anos, quando este começava a receber o ensino superior das artes militares e das funções do governo.
h. ( ) A educação espartana era rigidamente disciplinada por meio da prática de ginástica e austeramente controlada pelos éforos.
i. ( ) Em Atenas, aos sete anos o Estado apoderava-se do jovem e não mais abria mão dele. Até os 45 anos pertencia ao exército ativo, e até os 60 à reserva.
j. ( ) Em Atenas a leitura e a escrita eram desprezadas, visto que o que mais importava eram as virtudes guerreiras e as funções do governo.

sábado, 13 de março de 2010

Avisos:


Caros Alunos de Pedagogia 1º Semestre da Facitec. Esse é um blog onde estaremos postando todo o conteúdo e avisos sobre o Curso, qualquer dúvida falar com Maria Luiza , ou ligar para 8598-4317.

att,

Maria Luiza
Vice-Representante de Pedagogia 1º Semestre.
Facitec

A parábola do cuscuz

A parábola do cuscuz
José Florêncio Rodrigues

Se você é nordestino, certamente sabe o que é um cuscuz. Para quem não é, aí vai uma descrição: cuscuz é um bolo de fubá de milho, cozido no vapor, podendo ser servido seco ou ensopado com leite de coco.
Pois bem Como bom nordestino, quis aprender a preparar um CUSCUZ, para poder servi-Ia no café da manhã em minha casa nas ocasiões em que me tocasse desempenhar essa tarefa. Falei, então, com D. Maria Vieira, nossa cozinheira já por 26 anos, pedindo-lhe que me ensinasse a preparar um cuscuz. "Não tem nenhum mistério", disse-me ela. "O senhor pega o fubá, coloca um pouco de sal, molha, esfrega bem e coloca na cuscuzeira: logo está pronto". "Muito fácil", pensei comigo mesmo.
As férias de D. Maria Vieira foram a ocasião propícia para minha iniciação no ato de preparar um cuscuz. Na cozinha, tomei o fubá, o sal, misturei-os, coloquei água, pus na cuscuzeira e, ao cabo de uns minutos, levei a cuscuzeira à mesa.
Sentados à mesa do café da manhã, minha esposa e filhos aguardavam com expectativa desconfiada o produto do meu talento culinário.
Ao retirar o cuscuz da cuscuzeira, algo inesperado aconteceu. O cuscuz implodiu. Literalmente. Como se fosse uma farofa'. Minha esposa, mais experiente do que eu nas lides culinárias, diagnosticou de pronto: pouca água.
Posso não ser brilhante, mas sou persistente. Uma semana depois, saio para outra aventura de confeccionar um cuscuz. Se o problema com o outro havia sido pouca água, corrigi-Io-ia facilmente. Mesmos ingredientes, mais água, cuscuzeira. Retirado o cuscuz, apresentou-se aos meus olhos uma entidade monolítica, amarela. A analogia mais próxima que encontrei para "a coisa" foi o arroz servido nos restaurantes universitários, o qual recebe dos alunos a alcunha de "unidos venceremos", A platéia doméstica celebrou o segundo fracasso com gozações de todo calibre. Não me dei por vencido, entretanto.
Perguntei a uma das serventes da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, onde eu trabalhava, se ela sabia fazer cuscuz. D. Maria Jesuíno - assim ela se chama - respondeu de pronto que sim e foi logo dizendo que era fácil. Pegava-se fubá, colocava sal... Interrompi-a antes de chegar ao fim da receita, Indaguei de D. Maria, "a senhora faz um cuscuz para eu ver;" Ela olhou-me meio inquisitiva e disse: "Faço, sim. Aqui na copa da Faculdade tem um fogão. O Sr. traga fubá, sal, um pouco de polvilho e margarina, além da cuscuzeira". Pensei comigo: Aí estão alguns ingredientes que não estavam na lista de D. Maria Vieira.
No dia seguinte, hora do almoço, fomos, D. Maria Jesuíno e eu, para a copa. Prestei atenção a tudo o que ela"fazia. O ritual começava com água posta a ferver. Em seguida, ela mediu 2 xícaras de fubá, 1 colher •de sopa de polvilho e uma colher de chá de sal e misturou-os bem. Acrescentou, a seguir, 1 xícara de água e foi borrifando a massa ao tempo em que a esfregava entre as mãos. Finda esta fase, D. Maria Jesuíno testou a aderência da massa pegando um pequeno bolo e o apertando. Estava consistente. Ela observou: "está no ponto", Nesse momento, a água já fervendo, D. Maria colocou pouco mais de 2 xícaras de 'água na parte de baixo da cuscuzeira, pôs o ralo, e sobre ele a massa, compactando-a levemente, Marquei a hora quando a cuscuzeira foi para o fogo. Ao cabo de 20 minutos, D. Maria disse: "está bom". Retirou a tampa da" cuscuzeira, tomou uma faca, introduzindo-a na massa; ao retirar a faca, esta estava enxuta. Ao final, D. Maria Jesuíno desligou o fogo, espalhou margarina por sobre o cuscuz, mantendo a cuscuzeira tampada por alguns minutos. Ao provar aquele cuscuz, tive a certeza de que estava diante de um cuscuz Prêmio Nobel. Restava, entretanto, a questão: saberia eu fazer um cuscuz idêntico?
Dois dias depois fui para a cozinha cedo determinado a fazer um cuscuz igual ao de D. Maria Jesuíno. Tomei os ingredientes nas mesmas medidas que ela usou: procedimentos e tempo também, tudo igual. Retirei o cuscuz da cuscuzeira e levei-o para a mesa. Não houve comentários. Apenas o cuscuz foi comido totalmente. Estava provado que, mantidas as mesmas condições, alguém poderia ser bem-sucedido como eu fui - em preparar um cuscuz.
A história do cuscuz é, em realidade, uma alegoria sobre ação bem mais complexa: a de ensinar. Como ocorreu com minha primeira experiência em preparar um cuscuz, ensinar é algo que muitos de nós nos metemos a fazer despreparados, às vezes até compelidos por circunstâncias estranhas à nossa vontade. Existe um folclore, segundo o qual ensinar é fácil, que todos temos um pouco de professor. Ainda outro folclore, segundo o qual "professor nasce feito". Pior ainda é a crença de que, se um profissional fracassa em sua profissão, pode sempre confiar na rede de proteção, ou seja, ser professor. Não é de admirar que, dadas essas crenças, não poucos vão para a sala-de-aula e naufragam.
Como professor de Didática e Metodologia de Ensino Superior, estava cônscio dessas crenças. Nos anos iniciais da minha carreira, procurei ensinar os meus alunos a prepararem cuscuz (entenda-se "ensinar") no estilo da D. Maria Vieira. Utilizando uma bibliografia convencional, ensinava-Ihes a formular objetivos, planos-de-aula, etc. Em 1985, dei-me conta, mediante pesquisa coordenada por uma equipe de pesquisadores da PUC do Rio de Janeiro (texto publicado em Tecnologia Educacional, ano XIII, n. 59), de que a maior parte dos programas de cursos de Didática, ministrados no Rio de Janeiro, não utilizava dados de pesquisa para substanciar o seu ensino. Concluí que, ensinar Didática dessa maneira, resultaria em deixar meus alunos mais ou menos na situação em que me encontrei, ao tentar fazer meu primeiro cuscuz. Poderia dar certo, poderia não dar, como, de fato, não deu. Era preciso mudar a orientação do ensino da Didática e Metodologia do Ensino Superior, trazendo dados da pesquisa que respaldassem a prática do Ensino.
Essa mudança levou-me a algumas indagações preliminares. Que fatores no âmbito da escola favorecem a aprendizagem? Que fatores relacionados diretamente com o (a) professor(a) concorrem para que os alunos tenham aproveitamento elevado? Para minha surpresa, encontrei pesquisas realizadas, tanto no exterior como no Brasil, que permitiam responder àquelas questões fundamentais Naturalmente, essas respostas não são finais, permanentes e inerráveis. Ensinar e aprender são processos extremamente complexos; muito diferentes de fazer um cuscuz. Entretanto, acredito que estamos em terreno mais firme, quando a nossa prática é respaldada pela investigação sistemática do que quando nos orientamos por diretrizes e normas cujo fundamento repousa apenas sobre o senso comum.

Bibliografia
Weber, M. Sobre a universidade. (Trad. Lélio L. de Oliveira) São Paulo Editora Cortez, 1989.

Pedagogia 1º Semestre